Projeto Interdisciplinar: Educação para a sustentabilidade
Este weblog tem como objetivo desenvolver o projeto do 2º sem de 2010. Os alunos do 2º período do curso de Pedagogia do Instituto AVM deverão articular os conhecimentos das disciplinas com o tema Educação para a sustentabilidade e a leitura de "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire. Este período é composto por 5 disciplinas: Educação e Meio Ambiente, Políticas Educacionais, Didática I, Promoção da Saúde e Qualidade de Vida e Legislação Educacional.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
(Pedagogia da Autonomia, 1996).
ELIZABETH BASILE
REINILDES AGOSTINI
ROSANA MOREIRA
SELMA TERRA
PROJETO INTERDISCIPLINAR- 2º PERÍODO
*SUZANA MARIA CUSTÓDIO GONÇALVES
A referida Resolução fixa a implementação das matrizes curriculares para educação básica das unidades escolares da rede pública do Estado do Rio de Janeiro. A ênfase é na parte diversificada do currículo escolar, componente obrigatório do currículo e que deve estar atrelado à base nacional comum.
A Resolução aborda a exigência de conteúdos como História e Cultura Afro-Brasileira e dos povos indígenas. O ensino religioso seria obrigatório, mas facultativo ao aluno. Alguns itens são considerados no documento:
a) A educação física apesar de ser obrigatória é tida como facultativa para determinados grupos de alunos, como os que tenham mais de trinta anos;
b) Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, espera-se que as áreas de conhecimento sejam trabalhadas de forma integrada e que haja interdisciplinaridade;
c) Definição da carga horária do ensino médio e da educação de jovens e adultos, bem como a proposta pedagógica desses dois níveis de ensino.
A necessidade de uma crescente internalização da problemática ambiental, um saber nda em construção, demanda empenho para fortalecer visões integradoras que, centradas no desenvolvimento, estimulem uma reflexão sobre a diversidade e a construção de sentidos em torno das relações indivíduos-natureza, dos riscos ambientais globais e locais e das relações ambiente-desenvolvimento. A educação ambiental, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante espaço para repensar práticas sociais e o papel dos professores como mediadores e transmissores de um conhecimento necessário para que os alunos adquiram uma base adequada de compreensão essencial do meio ambiente global e local, da interdependência dos problemas e soluções e da importância da responsabilidade de cada um para construir uma sociedade planetária mais eqüitativa e ambientalmente sustentável. (Jacobi, 2003).
Um exemplo é o caso da carga horária no ensino médio, em especial o noturno. Apesar de constar que a carga horária será de 30 horas-aula semanais de 40 minutos cada, totalizando 1200 horas-aula anuais, o que se sabe é que em algumas escolas essa carga horária não é totalmente seguida, pois os professores acabam liberando a turma mais cedo. O que é ruim para o aluno é que o tempo disponível muitas vezes não é usado de uma forma proveitosa e satisfatória para a aprendizagem dos alunos.
O livro Pedagogia do oprimido aborda a opressão que existe tanto no universo educativo, quanto na sociedade. Esta opressão é vista como um problema de ordem social, na medida em que as camadas menos favorecidas são “oprimidas” e acabam por aceitar o que lhe é imposto pela maioria dos “dominantes”, isto se dá por falta de entendimento e de conscientização. Assim a obra revela que a educação ensina aos indivíduos a observar e entender sobre as diversas contradições e disparidades do mundo em que se vive, promovendo assim a busca por mudanças na realidade social. Logo, torna-se evidente que os oprimidos precisam de uma ação de liberdade que deve ter como base a confiança nos homens, ou seja, homens que implementem técnicas educativas que levem ao entendimento sobre os problemas não apenas nacional, mas também mundial.
Não foi constatada na Resolução nenhuma menção a respeito da Educação Ambiental e da educação para a sustentabilidade. A ausência desse item é grave, pois sabemos que esse tema é muito importante para a sociedade atual. Devemos pensar sobre uma Educação Ambiental crítica e reflexiva que faça com que alunos e professores pensem a respeito da degradação do meio ambiente e reflitam sobre a necessidade de uma consciência ecológica a serviço da humanidade como um todo.
Quando se fala em meio ambiente e sustentabilidade, não podemos esquecer que tudo depende dos governantes e da população. Para conservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza estes devem sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante. Juntamente com as ações governamentais, toda a população deve ser instruída através da educação ambiental, para que possam participar ativamente das práticas, atos e ações que levam a sustentabilidade consciente. Assim, estará se garantindo uma vida melhor para cada indivíduo e para as gerações futuras.
Desta forma, se pudéssemos, iríamos sugerir a inclusão do tema Educação Ambiental em todos os segmentos de ensino, enfatizando importância de trabalhar o tema de forma interdisciplinar, como afirma Jacobi (2003), em seu artigo “Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade”. Para finalizar, concordamos com o pensamento do autor:
A necessidade de uma crescente internalização da problemática ambiental, um saber ainda em construção, demanda empenho para fortalecer visões integradoras que, centradas no desenvolvimento, estimulem uma reflexão sobre a diversidade e a construção de sentidos em torno das relações indivíduos-natureza, dos riscos ambientais globais e locais e das relações ambiente-desenvolvimento. A educação ambiental, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante espaço para repensar práticas sociais e o papel dos professores como mediadores e transmissores de um conhecimento necessário para que os alunos adquiram uma base adequada de compreensão essencial do meio ambiente global e local, da interdependência dos problemas e soluções e da importância da responsabilidade de cada um para construir uma sociedade planetária mais eqüitativa e ambientalmente sustentável. (Jacobi, 200
Projeto interdisciplinar Legislação Educacional
A LDB já se inicia afirmando que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem em vários lugares, um dos quais é a escola (art. 1°).
Após as leituras dos artigos e legislações pertinentes, e a relação dos Artigos 26 e 27 da LDB, e o capítulo 3 do livro “Pedagogia do Oprimido”, de Paulo Freire, compreendemos que a Educação pode (e deveria ser) utilizada como um instrumento de transformação.]
O profissional da educação tem um relevante papel político a desempenhar, direcionando o seu trabalho para a sociedade atual, objetivando educação . com qualidade para todos.
A Resolução vem de encontro a LDB na medida em que tenta conciliar estes alguns aspectos descritos por Freire, permitindo que a escola além dos conteúdos obrigatórios possa também acrescentar questões que contemplem suas especificidades, no que tange ao planejamento, elaboração e execução das atividades, contribuindo assim para a construção da consciência crítica dos alunos, contemplando assim a dimensão política do ato de educar.
Sendo assim, precisa-se refletir sobre a urgência de criar-se nas escolas um ambiente que dê conta dessas transformações sociais, pois é nessa sociedade em que vivemos e interagimos.
Educação deve ser a uma prática de liberdade e como tal estimular a autonomia de pensamento crítico.os alunos devem ser estimulados a pensar, criticar e tirar conclusões e fazer mudanças quando necessário. Ele deve ser estimulado a resolver problemas e realizar mudanças sociais, políticas e individuiais.
OS profissionais da educação precisam ser comprometidos com uma educação voltada para a educação ambiental. O conceito de sustentabilidade propõe um novo modo de pensar e agir em relação aos recursos naturais do planeta e ao futuro da espécie humana.
Pelo acima descrito consideramos que a legislação possui normas voltadas para a educação sustentável.
Grupo: Futuras Pedagogas Brilhantes
Dinair
Edviges
Pasqualina
Valewka
Vívian
LDB e SUSTENTABILIDADE
Desde os anos 70 a sociedade se depara com a cruel expectativa de tudo que estaria por vir em termos de consequências pelo mau uso dos recursos ambientais do nosso planeta e com o passar do tempo a situação se tornou crítica, quando os governos começaram a demonstrar desinteresse e até mesmo determinação em não tomar medidas que possibilitassem a desaceleração do processo de degradação do meio ambiente.
Através do artigo 26 da LDB vemos que alguns caminhos foram sendo abertos em nosso país através do currículo escolar e apesar de uma base nacional fixa sabemos o mesmo deve conter uma parcela de conteúdo diversificado, respeitando as características culturais de cada região. A partir daí tem sido inúmeros os projetos nas escolas públicas e privadas brasileiras criados no intuito de conscientizar o alunado e a sociedade como um todo da importância de sua participação ativa no processo de preservação da natureza através de ações individuais e comunitárias.São palestras, feiras científicas, passeios pela comunidade, ações de busca e coleta de detrito nas ruas do bairro ou a beira dos rios e lagos, enfim, uma imensa gama de atividades que tem como objetivo alertar a todos sobre a necessidade de mudarmos nossas ações hoje para termos uma vida melhor no futuro. Acrescentamos a isso a valiosa colaboração dos artigos 26-A e 27da nossa LEI DE Diretrizes e Bases, através da qual e se postas em prática adequadamente, teremos para nossa juventude a possibilidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a importância das culturas afro-brasileira e indígena e sua real e positiva influência em nosso modo de pensar, ser e agir hoje.A vivência desses conteúdos nos auxiliará,verdadeiramente, conduzindo-nos ao maior conhecimento de nós mesmos, nossas raízes e tradições, e como utilizarmos essa bagagem a nosso favor (a relação harmoniosa e o conhecimento dos segredos da natureza,entre outras possibilidades).
É na obra de Paulo Freire "PEDAGOGIA DO OPRIMIDO" que encontramos apoio para buscar soluções que nos levarão a viver em harmonia com a Terra. Podemos certamente nos reconhecer no papel do homem oprimido, sobrecarregado de falsos conhecimentos e até mesmo, totalmente desconhedor da sua ação poderosa sobre a natureza.Somos a chave para uma nova visão da Terra enquanto portadora da nossa civilização e de todos os meios para garantir nossa sobrevivência com qualidade de vida. Ele nos mostra com clareza que, através de uma pedagogia nova, podemos até chamar de Ecopedagogia (se a conduzirmos de acordo), voltada para o esclarecimento libertador do homem, com ações que visam clarificar e não apenas levar a um pseudo-conhecimento, bem conhecido por nós nas antigas (ainda atuais) práticas da educação bancária, usurpadora das possibilidades libertadoras de troca do conhecimento entre educador e educando, e é através dessa troca, dessa autonomia de buscar, encontrar, mostrar e aprender que nós enquanto sociedade somos oprimidos pelo não saber, ou saber o errado, o falso.
Mas através de Paulo Freire descobriremos também que o "oprimido" é a Terra, esse planeta no qual vivemos e tem sido vítima dos usos e abusos do animal homem, consciente ou não dos efeitos de suas ações sobre ela, a sua casa. Voltamos então ao artigo 26 da LDB, que nos dá toda a oportunidade de mostrarmos aos nossos alunos o que temos feito de mal à Terra e como procurar reverter isso, bem como a necessidade de lutar por isso, pois disso dependerá a sobrevivência do homem na sua casa.
Grupo: Legislação Educacional
AGNALDO DA SILVA WANDERLEY |
CAMILA DA CONCEIÇÃO DE MIRANDA |
CLAUDIA DAS CHAGAS MEIRELES |
SILVIA CAVALCANTI MARQUES GALL OTERO |
SONIA APARECIDA DE OLIVEIRA CONDUTTA |